quinta-feira, 9 de maio de 2013

Ari Friedenbach é eleito presidente da comissão de Segurança Pública

Ana Ignacio, do R7.

O vereador Ari Friedenbach (PPS) foi eleito nesta quinta-feira (9) presidente da Comissão Extraordinária Permanente de Segurança Pública. Indicado por Reis (PT), todos os integrantes do grupo aprovaram o nome de Friedenbach. Coronel Telhada (PSDB) foi eleito vice-presidente.

Advogado, Friedenbach foi membro da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB de São Paulo e começou seu trabalho e militância contra a impunidade após o assassinato de sua filha, Liana Friedenbach, e Felipe Caffé, namorado da jovem. O crime aconteceu em 2003. Para o vereador, a discussão sobre a segurança na capital paulista merece mais atenção.

— Ao meu ver, a questão da insegurança é gravíssima na cidade de são Paulo. É um dos temas mais importantes da atualidade. Acredito que com essa Comissão a gente possa fazer alguma diferença nessa situação caótica de São Paulo.

A comissão, formada por Ari Friedenbach (PPS), Reis (PT), coronel Telhada (PSDB), coronel Camilo (PSD), Conte Lopes (PTB), Ricardo Nunes (PMDB), Eduardo Tuma (PSDB) foi criada após Câmara Municipal aprovar o desmembramento da Comissão Extraordinária de Direitos Humanos, Cidadania, Segurança Pública e Relações Internacionais.

Desmembramento


O Projeto de Resolução que pedia uma comissão separada de segurança pública é de autoria dos vereadores Orlando Silva (PC do B), Laércio Benko (PHS), Floriano Pesaro (PSDB), Paulo Frange (PTB), Noemi Nonato (PSB), Alfredinho (PT) e Ricardo Nunes (PMDB) e ainda precisa ser aprovado em segunda votação na Casa.

O projeto previa a criação das Comissões Extraordinárias Permanentes de Direitos Humanos, Cidadania e Relações Internacionais; de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude; do Idoso e de Assistência Social; de Meio Ambiente; e de Segurança Pública.

Em fevereiro deste ano, Pesaro, líder do PSDB na Câmara, comentou a proposta apresentada à Casa. Segundo ele, o projeto era "criar uma comissão especial extraordinária para discutir segurança pública na cidade de SP e concentrar nessa comissão aqueles que mais entendem do assunto". A comissão de Direitos Humanos, segundo Pesaro, ficaria com "aqueles que militam em direitos humanos".

A proposta gerou debate na Câmara uma vez que nem todos os vereadores eram favoráveis ao desmembramento. Friedenbach era um dos que era contra a separação.

— Eu era contrário a essa divisão, votei para que isso não acontecesse, mas conversando com lideranças compreendi essa divisão e acabei por apoiar. [Caso não separasse], ia acabar predominando o debate da segurança sobre os direitos humanos e por entender que os dois são importantes, tanto que faço parte da Direitos Humanos, apoiei a separação.

Ainda nesta quinta-feira, serão conhecidos os presidentes das demais comissões criadas após o desmembramento da de Direitos Humanos.
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