quinta-feira, 13 de junho de 2013

Projeto que põe semáforos no amarelo piscante durante a madrugada em SP é aprovado na Câmara

Do R7.

Proposta segue agora para a sanção do prefeito Fernando Haddad


Projeto prevê que os semáforos fiquem em amarelo piscante das 23h às 5h do dia seguinte
José Patrício/Estadão Conteúdo
O projeto de lei nº 84/2013 que põe os semáforos instalados no município de São Paulo no amarelo, de forma piscante, das 23h às 5h do dia seguinte foi aprovado em votação final na Câmara Municipal nesta terça-feira (14). A proposta segue agora para a sanção do prefeito Fernando Haddad e pode virar lei.

O texto do vereador Coronel Telhada (PSDB), aprovado hoje em segunda votação no plenário, teve pequenas alterações em relação à proposta inicial. Agora o documento prevê que a Prefeitura de São Paulo, por meio do seu órgão de engenharia de trânsito, indique os locais em que a lei não será aplicada. Por exemplo, no caso de vias de grande movimento, como a avenida Paulista e a rua Augusta, o poder municipal pode entender que os semáforos não devem ser modificados na madrugada.

A proposta inicial estabelecia que, em todas as vias, os semáforos deveriam funcionar no amarelo piscante. O autor do projeto Coronel Telhada afirmou que conversou com as lideranças do PT e com representantes das subprefeituras e está confiante que o prefeito Fernando Haddad sancione.

— O primeiro ponto positivo é a própria segurança do cidadão. Vai evitar que na madrugada, [ele] fique parado em frente ao semáforo.

De acordo com o vereador, em situações como essas, as pessoas ficam mais expostas à violência. Além disso, segundo Telhada, outro ponto positivo é que vai evitar as multas para quem ultrapassa o semáforo vermelho nas madrugadas.

Na justificativa do projeto, ele afirma que "a maioria dos assaltos ocorrem nos cruzamentos durante a madrugada, enquanto os veículos estão parados com o sinal vermelho aguardando o sinal verde para passagem. Tentando escapar desses assaltos, motoristas constantemente, burlam o sinal vermelho, colocando em risco não só suas vidas, como também as de outrem".

O projeto de lei n° 84/2013 passou cerca de dois meses tramitando na Câmara Municipal. Antes de seguir para votação em plenário, a proposta passou pelas comissões de Constituição e Justiça; Política Urbana, Metropolitana, Meio Ambiente; Atividade Econômica; e Finanças e Orçamento.
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